[Date Prev][Date Next][Thread Prev][Thread Next][Date Index][Thread Index]

[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] En: [obm-l] Uma quest�o de f�sica



From: "Paulo Santa Rita" <p_ssr@hotmail.com>
> Ola Carissimos Jose Francisco,
> Duda e demais colegas desta lista OBM-L,

Oi Paulo,

>
> Estou entrando neste papo porque ...
>
> 1) E dirigido a lista. Logo, publico. Logo, todos podem opinar.
> 2) Tem por protagonistas duas pessoas excelentes que eu conheco.
> 3) Acredito que pode ser de utilidade minha mensagem.
>
> As LEIS DA FISICA sao validas em REFERENCIAIS INERCIAIS uns em relacao aos
> outros.
>
> O Principio acima foi estabelecido por Einstein, em sua Teoria da
> Relatividade. Antes, valia o Principio de Galileu : As LEIS DA MECANICA
sao
> validas em REFERENCIAIS INERCIAIS uns em relacao aos outros.

N�o sei se entendi direto. Antes o princ�pio era:
As leis da mec�nica s�o validas em referenciais inerciais uns em rela��o aos
outros.
E agora vale uma vers�o mais forte:
As leis da f�sica s�o v�lidas em referenciais incerciais uns em rela��o aos
outros?


>
> Bom, de que maneira este principio se liga a nossa discussao ? Simples :
as
> forcas centrifugas surgem em REFERENCIAIS NAO-INERCIAIS, dai serem
chamadas
> de FORCAS FICTICIAS ( a forca de coriolis e um outro exemplo bem conhecido
> ). Nao existe, pois, FORCA CENTRIFUGA.

Qual a diferen�a entre referenciais inerciais e referenciais n�o-inerciais?
Para um referencial ser n�o-inercial voc� deve estar tomando outro ponto
como refer�ncial inicial (e inercial), n�o estou certo?

>
> Existe FORCA CENTRIPETA ! Mas esta forca e uma forca de contexto, vale
> dizer, nao ha um propriedade geral da materia que crie e exerca uma tal
> forca. E o contexto que vai indicar quais forcas geram a FORCA CENTRIPETA.
> No caso de uma pedra que gira, amarrada a um barbante, atuam claramente o
> peso e a tracao do barbante : E O SOMATORIO DESTAS FORCAS QUE, EM CADA
> INSTANTE, DETERMINA A FORCA CENTRIPETA QUE JUSTIFICA O MOVIMENTO CIRCULAR.
>
> Se, de alguma forma, nos pdermos controlar a tracao no barbante de forma
que
> a componente tangencial seja nula, o movimento sera CIRCULAR UNIFORME,
isto
> e, tera uma velocidade vetorial de modulo constante.
>
> E meramente uma questao de comodidade quando nos afirmamos que uma "forca"
> nos puxa para fora quando estamos num carro fazendo uma curva. Tal forca
nao
> existe. Simplesmente nos estamos num referencial acelerado (ou retardado)
> que nao e um local adequado para descrever os fenomenos fisicos ( Trata-se
> de um referencial nao inercial ).

Novamente a pergunta: qual a diferen�a b�sica entre estar fora do carro (por
exemplo) que gira em torno de um ponto, e estar dentro do carro? Os dos
referenciais s�o inerciais, se assim os definirmos. No primeiro caso,
existir� a for�a centr�peta atuando no carro; no segundo caso, existir�
(sim!) uma for�a atuando no indiv�duo sentado no carro impulsionando-o para
fora do carro (a fict�cia for�a centr�fuga).
Estou precisando de algumas explica��es.

Eduardo Casagrande Stabel.
Porto Alegre, RS.

>
> Durante muito tempo as pessoas supunham que uma forca dirigida para o
centro
> jamais poderia manter um corpo em orbita de outro, pois, imaginavam, O
CORPO
> DEVE CAMINHAR E SE CHOCAR COM OCENTRO DE ATRACAO ! Newton sabia disso e
> reiteradamente mostrava como COLOCAR UMA GRANDE PEDRA girando
> permanentemente em torno da terra. Em verdade, a grande pedra esta sempre
> caindo, SE DIRIGINDO PARA O CENTRO DE ATRACAO, apenas nunca ACHA O CHAO.
>
> Parece que Newton foi muito criticado na epoca pelos HOMENS PRATICOS E DE
> PODER POLITICO de entao, pois perguntavam-lhe PARA QUE SERVE SABER COMO
> COLOCAR UMA GRANDE PEDRA GIRANDO EM TORNO DA TERRA. Mas, infelizmente,e
> sempre assim, existem OS HOMENS QUE DECIDEM e os HOMENS REALMENTE
DECISIVOS.
> E parece que a razao entre suas inteligencias de 1 para o infinito ...
>
> A forca peso jamais podera anular a centripeta, pois, neste caso, nao
> teriamos como justificar o movimento circular. Todavia, o peso pode se
> tornar a forca centripeta. E ate um problema classico determinara a
> velocidade minima com que devemos empurrar um carrinho sobre um trilho
para
> que ele faca um loop que esta a sua frente. Simplesmente forcamos que no
> ponto mais alto do loop tenhamos a forca peso como a forca centripeta.
>
> Um abraco
> Paulo Santa Rita
> 4,1201,100702
>
>
>
> >Existe mesmo essa for�a centr�fuga dirigida para fora? Eu pensei que as
> >�nicas for�as atuando sob a pedra fossem a Tra��o da corda e a for�a
>Peso.
> >Bom, mas mesmo no caso de existir a for�a centr�fuga (eu ouvi no >segundo
> >grau que essa era uma for�a de express�o, digo, para explicar >por que
numa
> >curva temos a sensa��o de estarmos sendo for�ados para >fora, o que na
> >verdade � s� a in�rcia do movimento) num ponto da >trajet�ria da pedra
que
> >n�o seja o mais alto nem o mais baixo, o peso >vai fazer com que reste
uma
> >componente perpendicular � for�a >centr�peta ou centr�fuga, e essa for�a
> >vai tender a alterar o m�dulo >da velocidade linear da pedra, n�o estou
> >certo ? Independente da for�a >de tra��o na corda, jamais poderemos
> >eliminar essa componente >perpendicular, que altera o modulo da
velocidade.
> >
> >N�o �?
> >
> >Eduardo.
>
>
> _________________________________________________________________
> MSN Photos � a maneira mais f�cil e pr�tica de editar e compartilhar sua
> fotos: http://photos.msn.com.br
>
> =========================================================================
> Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> O administrador desta lista � <nicolau@mat.puc-rio.br>
> =========================================================================
>
>

=========================================================================
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista � <nicolau@mat.puc-rio.br>
=========================================================================