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=?UTF-8?Q?Re:_[obm-l]_Re:_[obm-l]_Matem=C3=A1tico_resolve?= =?UTF-8?Q?_probl_ema_centen=C3=A1rio_e_recusa_US$_1_milh=C3=A3o?=
Talvez haja algo mais interessante sobre esse tema no artigo Copiado de Annals of Mathematics, The New Yorker, August, 2006 de Sylvia Nasar e David Gruber.
Quem estiver interessado pode baixá-lo a partir do seguinte endereço:
ou então pegá-lo direto:
É isso, pessoal! Abraços
2006/8/29, rlalonso@lsi.usp.br <rlalonso@lsi.usp.br>:
Boa noite a todos (estou na Cor�ia do Sul).
Na realidade o que Perelman consegui foi com uma boa dose de pol�mica
levar
as pessoas a refletir. Pessoalmente eu acredito que n�o seja poss�vel
concluir nada desse fato (da atitude dele ter recusado o pr�mio). Ela �
indecid�vel e vc pode interpret�-la positivamente (como abaixo) ou
negativamente. De qualquer maneira isso n�o muda a realidade objetiva, o
fato, ou seja, ele realmente demonstrou o teorema!
Uma interpreta��o negativa, entre outras, por exemplo,
poderia ser de que ele pode mais que o dinheiro e portanto n�o precisa
dele. Portanto com esta atitude ele estaria desprezando as pessoas
que tem dinheiro e o pr�prio dinheiro (j� que ele pode mais que o
dinheiro).
Algu�m poderia dizer, desta forma, que Perelman seria extremamente
arrogante.
Mas acreditamos na boa f�, ou seja, ningu�m se esfor�a tanto para
nada
(ningu�m � m�quina). Se ele o fez, o fez pelo amor 'a
matem�tica: ele realmente gosta muito de matem�tica!
Desta forma mesmo recusando o pr�mio, Perelman j� recebeu
o pr�mio do reconhecimento e admiria��o de todos, e isto, de fato, j�
basta
para ele. E o dinheiro vir� como consequ�ncia pois quando temos talento
nunca ficamos desamparados. NUNCA PODEMOS NOS ESQUECER DE CULTIVAR O
TALENTO.
� preciso ter muito cuidado quando interpretamos uma atitude
pois a interpreta��o � na maioria das vezes totalmente subjetiva.
E precisamos tamb�m manter em mente que muitas vezes pessoas que
normalmente desprezar�amos pelo fato de n�o terem dinheiro, podem fazer
muito em sua pr�pria casa sozinhas ou cuidando de algu�m como fez Madre
Tereza e portanto n�o existe ningu�m (que tenha lisura e escr�pulos, �
claro) que n�o mere�a nossa considera��o ou
respeito. Mesmo os professores mais humildes de Perelman merecem ser
lembrados neste momento (e essa lembran�a j� � um pr�mio :))
Grande [] a todos!
아니언어 처 야
On Sun, Aug 27, 2006, Palmerim Soares <palmerimsoares@gmail.com> said:
> O que está se louvando aqui é a postura, a atitude, a forma de encarar com
amor e desprendimento, sem egoÃsmo, nem interesse, o espÃrito de
sacrifÃcio
pelo bem da humanidade, coisa muito rara hoje em dia e que talvez ajudasse
a
tirar muitos paÃses do ostracismo cientÃfico e da miséria. Ninguém
aqui
disse que está se candidatando a santo, apenas adimiramos algo que é
nobre e
raro, manifestando-se em abundância em um colega de profissão
estrangeiro. Não é preciso se tornar uma Madre Teresa para dar uma
parcela
do nosso tempo, energia e amor � queles que não têm acesso ao que para
nós é
facilmente obtido. Dividir o conhecimento é ainda mais nobre que dividir
o
alimento... e isso nós todos aqui já estamos fazendo de maneira
magnÃfica e
maravilhosa, não é? Eu, pessoalmente, se fosse desprendido como ele,
aceitaria o dinheiro do Rei (que talvez o utilizasse de maneira fútil) e
o
empregaria para fazer mais pesquisas e também para auxiliar os menos
favorecidos que apenas precisam de uma oportunidade e um gesto de amor
para
mostrarem ao mundo o quanto são capazes... Acho que o que a atitude dele
nos
ensina é que nem todos os homens agem somente por dinheiro ou por fama e
nem
por isso deixam de ser felizes ou deixam de fazer os outros felizes.
Grande abraço
Palmerim
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Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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