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Re: MG e Fisica



Albert, desculpe-me caso tenha ferido seus conhecimentos físicos. Poderia me dizer onde errei nos meus? Sua mensagem anterior não esclareceu este detalhe. Obrigado!
 
Lucas, obrigado pelo convite, mas suas perguntas são muito difíceis. Acho melhor que eu permaneça do lado dos mineiros.
 
Benjamin, prefiro evitar posicionar-me contra alguém a fazê-lo. Bem, ao citar fórmulas físicas, me referia a algo relacionado ao movimento dos corpos, não importando sua natureza, seu tamanho ou sua velocidade. A verdade é que as leis de Newton não se aplicam a partículas subatômicas (Albert, corrija-me caso eu esteja errado). E as leis de Einstein, provavelmente, não se aplicarão a qualquer movimento mais veloz que a luz. Simplesmente afirmar que não existe tal velocidade, sem antes comprovar o mesmo, pode ser um erro fatal. Por sorte ou não, grande parte das teorias enunciadas até hoje que teriam algum erro (sejam elas do campo da física ou de qualquer outro) não impediram que o homem desenvolvesse sua tecnologia. De qualquer forma, há (caso haja qualquer outro erro por aqui, gostaria que o mesmo fosse corrigido, Albert) um certo erro, que mesmo a nossa concepção "mundana" de tempo poderia perceber, (talvez seja só ela) na fórmula de MRUV. Não é exatamente um erro, porém, uma aplicação de uma concepção matemática neste meio da física, sem antes, provavelmente, merecer qualquer reflexão mais prolongada. Trata-se da utilização do conceito de velocidade média como a metade da soma das velocidades inicial e final, o que concebe que a distância equivale à metade do produto entre a aceleração e o quadrado do tempo, além do produto entre a velocidade inicial e o tempo. Prosseguindo: como citado em uma das belas histórias existentes no maravilhoso livro de Malba Tahan ("O Homem que Calculava"), não existe tempo mínimo (assim como acredito que não existe uma partícula mínima). Bem, segundo minhas anotações, as quais eu acabo de revisar, corro o sério risco de estar equivocado, mas gostaria que os mais experientes da lista (professores, graduados e outros) e até mesmo os alunos, já que julgo todos capazes (eu no momento, não o sou, seja por motivos de falta de tempo, interesse ou até mesmo conhecimento), provassem que dividindo o tempo em infinitas partes (não sei se seria caso de série geométrica), poderíamos deduzir a fórmula de MRUV a partir do seguinte conceito: a velocidade incrementa apenas após passado cada pedaço de tempo (já que o mesmo é infinitamente pequeno, penso que não haveria erros, mesmo que assim eu esteja sendo contrário a minha própria tese de evolução, que na verdade não deve ser minha, claro). A questão está no equívoco de fazê-lo quando o tempo equivale a, por exemplo, 1 segundo. Mais uma vez, prossigo: mesmo que a evolução se torne cada vez mais imperceptível, ela ocorre, como você mesmo afirmou ao dizer que discordava do fato de que "Episódio I: A Ameaça Fantasma" teria EE tão ridículos quanto os de um filme lançado daqui a vinte anos. Eles não serão iguais seja em aspecto de beleza ou de tecnologia. Daqui a vinte anos, poderemos ter algo mais ou menos avançado, dependendo do 'destino' da humanidade. Que Einstein foi um gênio, não discordo. Mas será que foi o único? E tenha sido ou não, por que idolatrá-lo? Para terminar: "Só sei que nada sei." pode ser interpretado de diversas maneiras. Para mim, trata-se de incentivo ao desenvolvimento em busca da evolução. Você assumiu a interpretação de que concebe simples estímulo à acomodação. Por esse motivo, ignorou a frase, o que me deixa satisfeito. Quanto à seu 6=0, houve um pequeno erro que passou despercebido. Você calculou o dobro da soma dos monômios que compõe o binômio, e não o produto, como deveria ser feito. Outra: espero que eu esteja equivocado ao entender sua idéia de bom livro de matemática como aquele que prepara para vestibular.
 
Antônio, esta teoria não é minha. Trata-se de algo publicado na Folha de São Paulo, se não me engano, em meados de Junho. No momento, não tenho nenhuma cópia do artigo, mas assim que obtê-lo, poderei, caso seja de interesse reproduzí-lo na lista, ou em sua conta pessoal de e-mail. Quanto ao fato de aplicações em relação a velocidades superiores à da luz, alguém já comentou em velocidades tais atingidas por partículas subatômicas. Porém, não acho que poderemos viajar pelo espaço tão cedo, ou conseguir desenvolver esta tecnologia para quaisquer fins que exijam potencial tão grande. Entretanto, penso que alguém pode desenvolver uma máquina que utilize desde avanço um pouco mais cedo.
 
Thadeu Lima de Souza Cascardo