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Re: [obm-l] Diferença finita ( de novo)
- To: obm-l@xxxxxxxxxxxxxx
- Subject: Re: [obm-l] Diferença finita ( de novo)
- From: "Rodrigo Renji" <rodrigo.uff.math@xxxxxxxxx>
- Date: Mon, 25 Feb 2008 23:15:26 -0300
- Dkim-signature: v=1; a=rsa-sha256; c=relaxed/relaxed; d=gmail.com; s=gamma; h=domainkey-signature:received:received:message-id:date:from:to:subject:in-reply-to:mime-version:content-type:content-transfer-encoding:content-disposition:references; bh=xJWc45EjgRaN7PSOvMru3EKM8vS20K6IJ511IpryVxM=; b=usGApysBlrrldg7211SldjzSQslMDUcNf5/rcDvR1aDWaLJ9AC67NMPX0u893kwbSC8Jy5h+hJIi/suT942xv1xaCD1XWEYKbNHfYp3dlFefbsW2UAer4BUNHmY4h9q+JgBFK8vQvRaXhGYn5AWS0ExgGqTlOE8tXocf7Zt9C+o=
- Domainkey-signature: a=rsa-sha1; c=nofws; d=gmail.com; s=gamma; h=message-id:date:from:to:subject:in-reply-to:mime-version:content-type:content-transfer-encoding:content-disposition:references; b=YDx6P7GL5JCc/LSZpux3gdJy/AtdVynsEd7qWlmHznKeGc2rR9iuE/tXL+yu1KScMZeKGpKskRwkjZ67dOQuZg+pzIU91JE7rOaGJDcVQ6/XjUOaRzSZ6r0ORniWIFI0/GNsekb9t+7luy/KHFpJx7ZHP/W5TK2wHjG3fr7V6Ak=
- In-reply-to: <BAY123-W365D6282DBC28DAE91725398180@xxxxxxx>
- References: <000c01c1627c$3420dc00$0b7147bd@pessoal2b51d2e> <BAY123-W365D6282DBC28DAE91725398180@xxxxxxx>
- Reply-to: obm-l@xxxxxxxxxxxxxx
- Sender: owner-obm-l@xxxxxxxxxxxxxx
Pedro vou tentar explicar melhor o que eu sei de p.a's de outras
ordens (seguindo uma maneira informal e tentando deduzir a formula
geral)
primeiro as notações que vou usar, o coeficiente binomial n!/k!(n-k)
vou escrever como c(n,k)
vou começar fazendo o seguinte, analisando um polinomio do primeiro
grau, por exemplo...
y=2x+1. tomando valores, de x variando de 0, depois 1, depois 2, vamos
ver o que acontece
x=0 y=2.0+1 =1
x=1 y=2.1+1=3
x=2 y=2.2+1=5
x=3 y=2.3+1=7
vamos alinhar os valores de y em sequencia
1-----3-------5-----7, tirando as diferenças
---2------2-------2, ela é sempre constante igual a 2, então temos uma p.a
mas o que aconteceria se tomassemos diferenças em um polinomio de grau
2? vamos ver o que acontece?, vamos tomar um polinomio simples de grau
2, por exemplo y=x^2
e tomar valores partindo de zero, e pulando de 1 em 1, vamos lá
x=0, y=0
x=1, y=1
x=2, y=4
x=3, y=9
x=4, y=16
x=5, y=25
vamos tomar entao os resultados y, em sequencia
0-----1----4---9----16-----25
e se tiramos as diferenças, o que acontece?, vamos lá
0-----1----4----9----16-----25
----1-----3----5---7------9
aparece nas diferenças, uma sequencia que não é constante, vamos então
tirar a diferença dessa sequencia que apareceu (diferença das
diferenças) (observe que as diferenças são os termos da primeira
sequencia considerada, a que surgiu de y=2x+1)
tomando as diferenças temos entao
----1-----3----5---7------9
------2------2----2---2
uma constante 2, vimos então que, tomando um polinomio de grau 2 (o
y=x^2), e tomando as diferenças, temos uma sequencias onde a diferença
é uma p.a e a segunda diferença é constante, e o que aconteceria com
um polinomio de grau 3? (vou fazer só mais esse caso)
exemplo y=x^3, tomando valores, começando do zero, temos
x=0 y=0
x=1, y=1
x=2, y=8
x=3, y=27
x=4 , y=64
x=5, y=125
pondo em ordem e tirando as diferenças temos
0---1----8-----27-----64----125
---1---7----19-----37------61
------6---12----18------24
---------6-----6------6
a primeira diferença nao é constante, a segunda diferença não é
constante, porém a terceira diferença é constante
com isso podemos perceber algumas coisas, como, nos casos analisados,
a n diferença de um polinomio de grau n é constante, e como a
diferença de constante é zero, temos a n+1 diferença de um polinomio
de grau n é zero.
dos exemplos, diferença de termos no polinomio de grau 1, 2x+1 ´e constante,
a 2 segunda diferença dos termos de um polinomio de grau 2 é constante
(no caso testado x^2)
a terceira diferença de um polinomio de grau 3 é constante( do caso x^3)
mas como definir essas sequencias?
a sequencia cuja segunda diferença é constante, é uma p.a de ordem 2,
a sequencia cuja terceira diferença é constante é uma p.a de ordem 3,
a sequencia onde a n esima diferença é constante, é uma p.a de ordem n
( sendo as constantes diferentes de zero)
no proximo email uma dedução das primeiras formulas de p.a e
extrapolação pra todos outros casos
Em 25/02/08, Luís Lopes<qed_texte@xxxxxxxxxxx> escreveu:
>
> Sauda,c~oes,
>
> Oi Pedro,
>
> Tudo isto está demonstrado no exercício 56 do
> Manual de Seq. e Séries Vol II.
>
> []'s
> Luís
>
>
>
> ________________________________
> From: npc1972@xxxxxxxxx
> To: obm-l@xxxxxxxxxxxxxx
> Subject: [obm-l] Diferença finita ( de novo)
> Date: Thu, 1 Nov 2001 00:23:32 -0200
>
>
>
> Essa sequecncia foi resolvida Pelo Professor Luís lopes (em 2003)de maneira
> brilhante, muito mais eficaz do que diferença finita.
> Pergunto ao Professor ou os demais da lista.Como demonstrar as fórmulas que
> estão em negritos a abaixo.
>
> 1)Seja a PA de ordem 3
>
> 1,3,19,61,141,271,... a_i
>
> Vamos gerar outras PAs fazendo a_{i+1} - a_i:
>
> 2,16,42,80,130 Delta a_i
> 14,26,38,50 Delta^2 a_i
> 12,12,12 Delta^3 a_i
>
> a_i = a_1 + Delta a_1 binom(i-1,1) + Delta^2 a_1
> binom(i-1,2) + Delta^3 a_1 binom(i-1,3)
> a_i = 1 + 2(i-1) + 14(i-1)(i-2)/2 + 12(i-1)(i-2)(i-3)/6
> a_i = 2i^3 - 5i^2 + 3i + 1
>
> S_n = a_1 binom(n,1) + Delta a_1 binom(n,2) +
> Delta^2 a_1 binom(n,3) + Delta^3 binom(n,4)
>
> S_n = n[3n^3 - 4n^2 - 3n + 10] / 6
>
> 2) Posso reslver da mesma forma a seguinte questão (arrumando)
>
> Determine o termo geral da sequência { 3, 0, 5, 34 , 135,
> 452........} e calcule em seguida a soma dos n primeiros termos.
>
> ________________________________
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http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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