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Re: [obm-l] problema real



On Wed, Jun 04, 2003 at 06:14:41PM -0300, Artur Costa Steiner wrote:
> Em diversos modelos computacionais ligados as simulacao do sistema eletrico
> brasileiro, a variacao do nivel do reservatorio de uma usina hidreletrica em
> funcao do volume de agua acumulado eh representado por um polinomio de ateh o
> quarto grau (na maioria dos casos, de fato do 4o grau).

Não sei se entendi bem. Esta função não é realmente um polinômio, é?
O polinômio está sendo usado unicamente para interpolar os pontos observados,
certo? Em princípio poderíamos usar outro tipo de função?

> Dispomos de uma tabela
> de observacoes cota x volume gerada por levantamentos aerofotogrametricos e,
> com base, nela, ajustamos um polinomio por minimos quadrados, observando se o
> coeficiente de determinacao R2 esta OK. Acontece que, para que o polinomio
> obtido seja uma representacao aceitavel do fenomeno, eh necessario que, na
> faixa de variacao de volume analisada, o polinomio seja estritamente
> crescente, pois assim sao reservatorios, por natureza. Logo, se encontrarmos
> por regressao um polinomio com R2 muito proximo a 1 mas cujo grafico na faixa
> em questao seja uma "cobra", entao este polinomio nao serve, pois nada tem a
> ver com o fenomeno fisico em questao.

Isto de fato acontece? Apesar de ser fácil marcar pontos crescentes
interpolados por um polinômio não crescente me parece um pouco surpreendente
que isso aconteça com os valores reais.
 
Desculpe, desviei um pouco a pergunta, mas acho importante entender
estes prerequisitos...

[]s, N.
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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