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Re: [obm-l] Problemas em aberto 1



Esse é clássico. Estou surpreso que ninguém respondeu até agora. Só não entendi o que é :(A area externa aos vertices das extremidades nao entra na contagem).
Imagino que seja pra contar só as regiões limitadas? Bom, vou fazer contando todas (que o 1597 indica ser a interpretação correta do problema), que, depois que você explicar melhor,
deve dar pra ajustar as contas.
 
Vou chamar de R(n) o número máximo de regiões em que o plano plano pode ser dividido por n retas. Isso contando as regiões "de fora", aquelas que são ilimitadas.
 
Claramente
 
R(0)=1
R(1)=2
R(2)=4 (faço um X com as retas)
R(3)=7 (desenho a 3a não paralela as 2 primeiras)
 
Agora vou tentar achar uma relação entre R(n) e R(n-1). Para isso vamos imaginar um filme da 3a reta sendo desenhada.
 
Antes dela encostar nas outras duas só há R(2)=4 regiões.
 
Quando ela bate na 1a reta surge mais uma.
Quando bate na segunda surge outra.
Quando ela chega no infinito (no final do filme) aparece mais outra.
 
Hummm. Parece que R(n) é R(n), mais (n -1) regiões que aparecem quando a reta nova bate nas (n - 1) outras retas, mais 1 quando ela bate no infinito. Ou seja,
 
R(n)= n+R(n-1) = n+ (n-1) +R(n-2) = .... = n + (n-1) + (n-2) + ... + 1 + R(0) = n(n+1)/2 + 1
 
Felizmente isso bate com os valores que a gente calculou antes. Ufa!
 
Agora, você pediu o menor n tal que
 
R(n)= n(n+1)/2 + 1 é pelo menos 1597. Resolvendo a eq. do 2o grau, R(56)=1597, na mosca!