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Re: A vida � imprevisivel...



Sobre o "Jogo" Vida, se algu�m puder dar uma olhada no livro "The Recursive
Universe" de William Poundstone ser� �timo para ver os "fen�menos"
impressionantes que acontecem com as iteradas do programa. A coisa fica t�o
complexa que surgem "monstros" que "andam" numa determinada dire��o e
"comem" tudo que aparece na frente, dando a impress�o que existe realmente
seres vivos no tabuleiro. H�, al�m desse, centenas de outros "seres" com
fun��es diferentes. H� tamb�m uma interessante analogia entre a din�mica
desse jogo com conceitos como energia, velocidade da luz, entropia etc.

Abra�o. Pedr�o.
-----Mensagem original-----
De: Eduardo Casagrande Stabel <duda@hotnet.net>
Para: obm-rj@mat.puc-rio.br <obm-rj@mat.puc-rio.br>
Data: Quarta-feira, 23 de Junho de 1999 21:34
Assunto: Re: A vida � imprevisivel...


>Eu fiz um pequenho programa em Basic para simular uma colonia de bacterias
tal como o jogo da "Vida". Achei bastante interessante o fato de que ha
varias maneiras de distribuir as bacterias para que no proximo tempo nao
haja mortes e nem nascimentos. Uma dessas distribuicoes e' o quadrado.
Porem, excluindo as fortificacoes que nao se alteram, a colonia sempre tende
a desaparecer... (a vida sempre acaba desaparecendo)
>
>----- Original Message -----
>From: Nicolau C. Saldanha <nicolau@mat.puc-rio.br>
>To: <obm-rj@mat.puc-rio.br>
>Sent: Tuesday, June 22, 1999 4:06 PM
>Subject: A vida � imprevisivel...
>
>
>> Alguem j� ouviu falar sobre o jogo "vida" ?
>
>Talvez seja o jogo do Conway. Este funciona assim:
>em um dado instante t um subconjunto de ZxZ
>(os pontos de coordenadas inteiras no plano)
>est� ocupado por bact�rias. Dizemos que duas bact�rias
>s�o vizinhas se a dist�ncia entre elas � <= sqrt(2),
>ou seja, se um rei de xadrez pode ir de uma at� a outra
>em uma jogada. Assim, o n�mero m�ximo poss�vel de vizinhos
>de uma bact�ria � 8.
>No instante t+1 aquelas bact�rias que tivessem 0 ou 1
>vizinhos no instante t morrem de solid�o,
>aquelas que tivessem 2 ou 3 vizinhos sobrevivem
>e aquelas que tem 4 ou mais vizinhos morrem em consequencia
>da superpopula��o.
>Por outro lado, em um espa�o vazio aparece uma bact�ria se e somente
>se este espa�o tem 3 bact�rias vizinhas.
>
>Por exemplo, se o plano come�a assim:
>
> ***
>
>No instante seguinte ele estar� assim:
>
>  *
> .*.
>  *
>
>onde os pontos marcam as posi��es das bact�rias que morreram.
>No instante seguinte ele estar� assim:
>
>  .
> ***
>  .
>
>e assim por diante com per�odo 2.
>
>A configura��o abaixo anda para a direita:
>----------
>
>*  *
>    *
>*   *
> ****
>
>---------
>
>
>   **
> ** **
> ****
>  **
>
>---------
>
>  ****
> *   *
>     *
> *  *
>
>---------
>
>etc.
>
>O interessante � que � muito dif�cil entender o que acontece com
>configura��es mais gerais. A vida � imprevis�vel...
>
>[]s, N.
>http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau
>
>
>
>