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Re: [obm-l] PARADOXO DO PRISIONEIRO!



Title: Re: [obm-l] PARADOXO DO PRISIONEIRO!
Oi, pessoal:

Os dois problemas que propus abaixo e tambem o do Jorge Luis estao mal formulados, pois nao descrevem completamente a regra que o carcereiro segue para escolher o nome de um dos condenados a morte e revela-lo a A.

Por exemplo, o carcereiro poderia dizer o nome de A, caso este fosse um dos condenados? Ou ele sempre escolhe o nome de algum condenado diferente de A? Isso sempre eh possivel, pois existem 2 condenados.

Alem disso, de que forma o carcereiro escolhe o nome de um dos condenados que vai revelar? Estes nomes sao equiprovaveis? Ou serah que o carcereiro tem uma predilecao toda especial por B e diz seu nome com probabilidade > 1/2 (talvez ele sempre mencione B!)?

O carcereiro sempre fala a verdade? De fato, ele sabe realmente quem sao os condenados?

E o mais importante: A sabe que regra o carcereiro segue? Pois se nao souber, a informacao do carcereiro, por mais precisa que seja, eh inutil e a sua estimativa da probabilidade nao deve mudar.

Repare que, no problema das tres portas, eh extremamente razoavel supor que o apresentador sabe atras de que porta estah o premio e que ele jamais abriria tal porta. Logo, nao eh obvio que o problema original proposto pelo Jorge Luis seja equivalente ao das tres portas.


[]s,
Claudio.


PS: Agradeco ao amigo que me mandou uma mensagem dizendo que nao havia gostado dos meus problemas e me forcou a descobrir o porque.



on 22.05.04 20:04, Claudio Buffara at claudio.buffara@terra.com.br wrote:

Duas variacoes:

1) Mesmo enunciado, mas A tambem sabe que o carcereiro diz a verdade com probabilidade p.
Qual a nova probabilidade dele viver?


2) Mude o problema para 4 prisioneiros, dos quais 2 vao ser libertados e os outros 2 executados.
A priori, A sabe que sua probabilidade de viver eh 1/2.
Apos o carcereiro lhe dizer que um dos executados serah B, qual a nova probabilidade?

[]s,
Claudio.

on 21.05.04 23:27, Alan Pellejero at mathhawk2003@yahoo.com.br wrote:

Temos A, B e C.
Dois desses morrerão.
É sabido, desde que o carcereiro não esteja mentindo, que B irá morrer.
Se duas pessoas dentre as três vão morrer, e uma já é conhecida, então dentre as duas que sobraram, A e C, uma irá morrer.
Portanto, acredito que seja 1/2.
Guilherme Marques <gui@mps.com.br> wrote:
1/3?

Em Sex 21 Mai 2004 20:27, jorgeluis@edu.unifor.br escreveu:
> Ok! Rogério e demais colegas! Sua elucidação à respeito do "lance inicial"
foi o
> "tiro de misericórdia". Agora, por enquanto, o enigma do "par ou ímpar" está
> indecifrável, mas aguardem que, em breve, teremos surpresas. Ok!
Abraços!!!!!!
>
>
> Em uma prisão há três detentos. O carcereiro os informa que somente um será
> libertado e que os outros dois serão fuzilados, mas não pode revelar os
nomes.
> O prisioneiro A sabe então que sua chance de sobreviver é de 1/3. Para
> descobrir mais ele pergunta em segredo ao carcereiro o nome de apenas um dos
> prisioneiros que será executado. O carcereiro diz "B". Com essa informação,
> qual a nova probabilidade de A sobreviver?
>
>
>
> Bom Final de Semana!!
>