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Re: questoes q norteam mentes e um pouco de fisica



Queridas e -os colegas,

um escritor (creio que n�o fora Einstein) escreveu em uma biografia sobre 
Einstein que, al�m de uma capacidade pessoal, trabalhar em um escrit�rio 
de patentes em muito contribuiu para que ele soubesse selecionar os dados 
que eram de fato relevantes e os que n�o tinham import�ncia.

N�o sei o quanto havia de misticismo nas ci�ncias naquela �poca. Deve ter 
sido nessa �poca que um qu�mico provou que a teoria de fluidos vitais era 
falsa ap�s ter sintetizado ur�ia a partir de compostos n�o derivados de 
seres vivos (ou algo do g�nero, faz tempo que li sobre isso).

Enfim, o que eu quis dizer com esse e-mail (e que ainda nem mencionei por 
ora) � que � impressionante a simplicidade, a mod�stia, a humildade dessa 
pessoa. Um conto do Ilmo. Sr. Fernando Ver�ssimo relata que ele 
costumava, ap�s o trabalho no escrit�rio, ele ia beber uma cerveja com 
amigos bo�mios (como se espera de um bom alem�o para o qual dose = 1 
litro) e vivia rabiscando as toalhas (tamb�m adoro fazer isso [rabiscar], 
s� que n�o no n�vel do Einstein tampouco nas toalhas, eu uso os 
guardanapos) e certo dia ele foi de manh� ao bar e pediu ao dono se j� 
tinha lavado aquela toalha. Obteve n�o como resposta, levou a toalha e 
n�o voltou a aparecer. Um ano depois, um rep�rter visitou o bar e 
encontrou os velhos bo�mios, amigos de Einstein, e perguntou por ele 
(Einstein), ningu�m conhecia. Todos o conheciam por Albert, n�o por 
Einstein. A� disseram que era um cara legal, ent�o que tinha alguns 
h�bitos estranhos e por fim que ele n�o era realmente amigo. N�o sei o 
quanto disso saiu da ilustre cabe�a do autor ga�cho (outro grande ga�cho! 
entre tantos, ele se destaca - orgulho de ser dessa terra, tch�!), mas 
vale como um exemplo que n�o tem muito a ver, mas enfim...

Vou cortar esse papo furado vindo de leigo.

Grande abra�o,

Benjamin Hinrichs