Numa variedade M podemos definir transporte paralelo ao longo de
caminhos suaves em M usando uma 1-forma em M com valores matriciais.
A forma
consiste de aplicações lineares dos espaços tangentes
de M nas matrizes
.
Dado um caminho
,
temos a equação
Seja a matriz inversivel W(1) (transporte paralelo ao longo de ). Se e são caminhos em M tais que então o caminho é definido por para e para . Pela unicidade de soluções de EDO's, temos que .
Se a 1-forma é plana (flat) então pequenas variações do caminho, fixando os pontos iniciais e finais não afetam . Em outras palavras, é invariante por homotopias do caminho que fixam e . Obtemos assim um homomorfismo (a monodromia) do grupo fundamental de M nas matrizes inversíveis.
No artigo [KZ], os físicos Knizhnik e Zamolodchikov definiram uma conexão
plana em Cn pela fórmula
Estas relações e propriedades das formas garantem que a conexão é plana, ou seja que a 2-forma de curvatura da conexão é identicamente nula. A verificação deste fato pode ser encontrada no livro [Ka], capítulo XIX.
Voltando à situação geral, o transporte paralelo
pode ser
visto como limite de produtos de matrizes. Considere primeiro a equação
No caso da conexão KZ, a fórmula para o transporte paralelo é
Se b é uma trança, a cada produto
(de
m fatores) corresponde um conjunto de m pares de pontos em b (um
par para cada ti)