>Perdoe-me a insistência, mas quando você fez f(t)
>tal que
f(0)=0 e f(24)=L, e também g(0)=L e g(24)=0, você
>não está só
modelando em matematiquês a mesma resposta
>que ele deu?
Sim, sem
duvida estou modelando matematicamente a situcao. Mas nao estou
apenas
passando do Português para o matematiquês, porque usei
fatos
comprovadamente verdadeiros da Matematica. Dentro da hipotese feita
de que
as funcoes f e g sao continuas.
Quando vc modela
matematicamente uma situacao ou fenomeno, vc quase sempre introduz algumas
simplificacoes. Mas uma vez estabelecido o modelo, as conclusoes devem
obedecer aa correcao matematica.
>O raciocínio usado me parece exatamente o mesmo,
>só muda o
nome "façanha" pra "teorema do valor intermediário".
A palavra facanha,
aqui, espelha a nossa experiencia com o mundo em que vivemos, sem
demonstracoes matematicas. Na situacao analisada, a nossas vivencia diz, sem
necessidade de modelos matematicos, que os 2 monges tem que se
encontrar. Jah a aplicacao do t. do valor intermediario estah
ligada a odelagem matematica da situacao
>Ele pode não ter sido
totalmente formal ao descrever a solução,
>mas eu ainda não consigo
ver onde a solução dele é logicamente
>inconsistente.
A solucao
dele nao eh logicamente inconsistente. De fato, baseia-se numa analise
logica da situacao. Mas a conclusao de que os dois monges se encontram veio
de uma observacao do que acontece no mundo em que vivemos, e nao de uma
analise matematica. A solucao dele simplesmente nao eh matematica. O que de
modo algum significa que naum seja uma solucao inteligente.
Artur