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Re: [obm-l] Triângulos_em_grafos
>Este e o famoso teorema de Turan.Tenho uma demo com PIF.A parte dos n
triangulos parece meio louca...
> Vamos ver como um grafo de n vertices nao tem triangulos.
> n=1, e obvio(ou nao...) que com 1 aresta nao da triangulo
> Se vale para n=k vamos ver para n=k+1
> Basta ver um grafo de 2n+2 vertices sem triangulos, e retirar dois
vertices.Os restantes ainda dao um grafo sem triangulos.Agora e so ver
quantas arestas saem no maximo de cada vertice fantasma, de modo a nao dar
K_3.Este valor seria 2n+1, que com os n^2 restantes serve!
> Acho que e isso...
Não entendi...
A seção III do paper abaixo há uma explicação bastante
detalhada da teoria de Erdös-Rény sobre grafos randômicos
que mencionei na mensagem anterior:
http://www.nd.edu/~networks/PDF/rmp.pdf
A primeira propriedade de grafos randômicos a ser estudada
pelos dois foi o aparecimento de subgrafos. Os exemplos
mais simples de subgrafos são ciclos. Um ciclo de ordem k
é um loop fechado de k arestas tais que duas arestas
consecutivas só tem um nó comum. Isso é, um triângulo é
um ciclo de ordem 3, enquanto que um retângulo é um ciclo
de ordem 4. Subgrafos completos de ordem k são subgrafos
totalmente conectatos, isto é possuem comb(k 2) = k(k-1)/2
arestas.
Se começarmos com N nós isolados e conectarmos cada
par de nós (vértices) com probabilidade p, para valores
pequenos de p os grafos são isolados. Mas a medida que p
aumenta vão necessariamente surgindo ciclos de ordem 3, 4
e assim por diante. Uma refraseamento do problema
colocado, seria determinar a probabilidade
p para a qual todos os grafos contém ciclos de ordem 3.
Basicamente os resultados da teoria são os seguintes:
Se temos um grafo randômico G=G(N,p) (N vértices conectados
com probabilidade p) e seja um subgrafo F contendo k vértices
e l arestas. Quantos desses subgrafos podem existir em G?
Os resultados básicos da teoria são.
(a) a probabilidade crítica de ter um ciclo de ordem k é
pc(N) = cN^(-k/(k-1))
(b) a probabilidade crítica de ter um subgrafo completo de
ordem k é pc(N)=cN^(-2(k-1))
Obs: Ciclos de ordem 3 podem ser vistos como subgrafos
completos de ordem 3 e a probabilidade deles ocorrerem com
N arestas é (considerando c = 1)
-- []s
Ronaldo. L. Alonso.
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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