Oi Daniel
Segue um texto com a informacao que queres e
outras...
Abraco.
Teu Xarah
O estudante Guilherme Leite Pimentel, cursa a 3a.
série do ensino médio no
Colégio Olavo Bilac, em São José dos Campos. Ele representou o Brasil na XXXII IPHO - International Physics Olympiad, conceituada competição criada na Polônia, em 1967, e que reúne os estudantes mais brilhantes do mundo. Participaram mais de 60 países, com a participação de mais de 300 estudantes (não disponho dos números exatos). Cada país pode participar com, no máximo, 5 estudantes, que têm que resolver, em dois dias diferentes, duas provas, uma teórica e outra experimental de alto grau de complexidade. Os estudantes não podem estar matriculados no ensino superior e as provas são feitas na língua nativa deles. O Guilherme participou, juntamente, com outros 15 mil estudantes na Olimpíada Brasileira de Física de 1999, que ocorreu em 18 estados do país. Ele foi selecionado, num total de 40 alunos, entre os 5 mil estudantes matriculados na 1a. série do ensino médio. Dos 40, 13 eram de São Paulo. Durante o 2o. semestre de 2000 e 1o. semestre de 2001, recebeu preparação dos prof.s Silvério Germano, Terezinha Lima e Yukio Koishi, do Depto de Física do ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica / Centro Técnico Aerospacial do Ministério da Defesa, localizado em São José dos Campos. Além de orientações de estudos e de plantão de dúvidas, participaram de aulas teóricas e experimentais junto com os estudantes de 1o. e 2o. ao do curso de engenharia do ITA, fazendo relatórios e provas. No início de 2001, participou das 2 provas seletivas, realizadas em fevereiro e março e organizadas pela Comissão de Preparação para a IPHO, coordenada pelo prof. Dr. José Evangelista Moreira (ita@fisica.ufc.br), Depto de Física da Universidade Federal do Ceará, nomeado pela Comissão Organizadora da Olimpíada Brasileira de Física / Sociedade Brasileira de Física. Ficou classificado em 4o. lugar, entre os 5 selecionados. A menção honrosa é uma distinção importante, concedida aos estudantes que atingem notas entre 60% e 51% na nota máxima obtida pelos participantes, uma vez que é a 2a. vez que o Brasil participa com estudantes da IPHO. No ano passado, a IPHO ocorreu na Universidade de Leicester, Inglaterra, e não conseguimos nenhuma distinção. Esse resultado mostra que os estudantes brasileiros têm condições de obter bons resultados em competições internacionais de alto nível, necessitando de que a Sociedade Brasileira de Física, o Ministério da Educação - através da Secretaria do Ensino Médio, as Secretarias Estaduais e Municipais de educação, escolas, professores e familiares, passem a dar atenção a talentos como esse jovem, fundamentais para o desenvolvimento do Brasil. E, quiçá, em breve, ao invés da foto da Carla Perez e seus implantes de silicone, tenhamos um jovem brasileiro na capa da revista TIME. A delegação brasileira foi constituída pelos líderes: prof. Dr. José Evangelista Moreira (UFC) e prof. Dr. Paulo Monteiro Barone (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG) e pelos professores observadores Luiz de Sousa Severo Filho (Colégio Farias Brito - Fortaleza - CE) e Edson Nakamura (Colégio São Marcos - Mogi das Cruzes). Os outros estudantes integrantes da delegação foram: Maurício Richartz (Curitiba - PR), Luíza Pilar (Fortaleza - CE), Caio Marques (Fortaleza - CE) e Gilson Nascimento Maia (Mogi das Cruzes - SP). As despesas dos líderes e dos três primeiros classificados na seleção brasileira (Maurício, Luíza e Gilson) foram custeadas pelo CNPQ - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério da Ciência e Tecnologia. Os demais estudantes e professores contaram com apoio dos Colégios Farias Brito (Fortaleza - CE), Olavo Bilac (São José dos Campos - SP) e São Marcos (Mogi das Cruzes - SP). Informações Extras Mais informações podem ser encontradas no site da Sociedade Brasileira de Física - www.sbf.if.usp.br e da Comissão Organizadora da IPHO - International Physics Olympiad - www.jyu.fi/tdk/kastdk/olympiads/ . O Brasil participa há três anos das IPHO e há dois das Olimpíadas Ibero-Americanas. Em 1999, com um observador (eu - prof. Ozimar da Silva Pereira - então secretário nacional da OBF), e em 2000 e 2001 com estudantes e professores. A Sociedade Brasileira de Física - www.sbf.if.usp.br - mantém um programa chamado OBF - OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA, criado por mim, em 1998, que tem o prof. Dr. José David M. Viana, como presidente da Comissão Organizadora, david@ufba.br . Entre os vários objetivos da OBF, um deles é selecionar os estudantes brasileiros para essas competições internacionais. Em São Paulo, a APROFI - Associação Paulista de Professores de Física www.aprofi.org - o site entrará no ar até o final de julho), com sede no ITA/CTA em São José dos Campos, organiza uma Escola Avançada de Física para estudantes do ensino médio com vistas a contribuir com o preparo para as olimpíadas internacionais também. A EAF é organizada com apoio do ITA e as aulas são ministradas por professores do Depto de Física dessa instituição. Os Estados Unidos, por intermédio da American Association of Physics Teachers - AAPT - www.aapt.org - destina anualmente 200 mil dólares para as olimpíadas de física e para a participação na internacionais. Atenciosamente, Prof. Ozimar da Silva Pereira Diretor Executivo APROFI
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