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Grande Nicolau se confundindo



04/01/01 12:24:14, "Nicolau C. Saldanha" <nicolau@mat.puc-rio.br> wrote:

>
>On Wed, 3 Jan 2001, Jorge Peixoto Morais Neto wrote:
>
>> 03/01/01 10:36:39, "Nicolau C. Saldanha" <nicolau@mat.puc-rio.br> wrote:
>> 
>> >
>> >On Mon, 1 Jan 2001, Benjamin Hinrichs wrote:
>> >
>> >> Srs., tendo causado ainda pequeno tumulto no milênio passado, sinto-me
>> >> estimulado para questionar. A relação que as pessoas fazem da equação
>> >> E=mc² com a teoria da relatividade prova a ignorância delas ou a minha?
>> >> Existe alguma relação entre elas (a não ser que ambas saíram de uma só e
>> >> genial cabeça)?
>> >
>> >A equação de que você fala é parte integrante da relatividade: em
>> >relatividade aprendemos que várias grandezas físicas que em física clássica
>> >são pensadas como sendo totalmente independentes uma da outra são apenas
>> >componentes de um mesmo tensor ou coisa que valha. Alguns exemplos são
>> >tempo/espaço, energia/momento, campo elétrico/campo magnético.  []s, N.
>> >
>> >
>> Energia e momento?!Dessa eu nao sabia. Alias, aih vai uma pergunta sobre
>> momento e energia cinetica: segundo o DCY channel (o canal preferido dos
>> nerds) a energia cinetica de um corpo mede eficientemente o impacto dele com
>> outro corpo. Mas isso nao eh um absurdo? Quer dizer, dessa forma o impacto de
>> um carro parado com um a 100 KM/h eh diferente do impacto frontal de dois
>> carros (identicos) a 50 KM/h. Mas soh mudei o referencial! (adotei um em
>> movimento). 
>
>Fica difícil corrigir uma frase repetida de memória, mas eu diria que
>provavelmente o DCY usou uma frase muito vaga.
>O efeito do impacto de um corpo sobre outro não pode ser medido por
>um único número, qualquer que seja ele.
>O efeito de um tiro sobre um corpo humano é sempre diferente
>do efeito de uma pedrada (e imagine aqui uma pedra bem grande).
>A velocidade do tiro é muito maior, mas a massa da pedra é maior.
>Se ao invés de uma pedra tivéssemos uma gigantesca bola de borracha
>o efeito seria ainda outro. Mesmo que em alguns casos a energia
>ou momento possam ser iguais.
>
>O conceito de energia muda quando mudamos o referencial sim
>e a relatividade dá uma boa explicação deste fenômeno.
>
>> *HAh uma cardinalidade limite para um conjunto ser um corpo? E para ser u=
>m
>> corpo com uma ordem que respeite suas leis "corporais"?
>
>Existem corpos de qualquer cardinalidade infinita.
>Para n finito, n > 1,  existe um corpo com n elementos sse
>n é uma pot=EAncia de primo.
>
>> Uma perguntinha final: eh sempre verdade que (cardinalidade
>> x)^n=3D(cardinalidade x)^(uma cardinalidade inferior)=3D cardinalidade x?
>
>Para a primeira parte, sim. Se A é infinito então sempre existe
>uma bijeção entre A e AxA.
>
>Para a segunda pergunta, não.
>Defina A0 = N (o conjunto dos naturais), A1 = P(A0)
>(partes de A0, i.e., o conjunto de todos os subconjuntos de A0)
>e em geral A{n+1} = P(An). Finalmente defina B como a união de An
>para todo natural n, i.e., B = A0 U A1 U A2 U ... U An U ...
>Temos agora que a cardinalidade de B^N é maior do que a de B.
>
>[]s, N.
> 
>
>
Nicolau, o que eu quis dizer eh que, segundo o Discovery Channel, o impacto fica k^2 vezes "mais forte" quando a velocidade se multiplica por k e o resto permanece igual. E, por fim, eu nao conhecia essa parte da Teoria da Relatividade. 
Energia depende do referencial? Dificil de imaginar (como qualquer outra parte dessa teoria, ateh voceh estudar a fundo...). 
Ps: COmo assim "sei la"?! VOcê tem que saber tudo! :)

[[]]s, J.P.