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[obm-l] PARADOXO SUBJETIVO!



......Na base das decis�es racionais, portanto, no dom�nio do conhecimento
cient�fico, est� a probabilidade subjetiva de seus enunciados. Esta
probabilidade personal�stica das leis cient�ficas decorre dos graus de cren�a
ou de confian�a que se depositam na sequ�ncia de senten�as declarativas. Os
fundamentos racionais desta probabilidade, redut�vel � tecnica de decis�o
diante do desconhecido, podem ser estabelecidos por fun��o estoc�sticas de
vari�veis aleat�rias. As leis estat�sticas de probabilidade dependem de uma
t�cnica de decis�o diante daquilo que se ignora. Esta simples possibilidade
indica que h� ingredientes subjetivos nos ju�zos objetivos, e ingredientes
objetivos nos ju�zos subjetivos. Ainda mais: a impureza da raz�o decorre da
atividade de ingredientes emp�ricos e a pureza da experi�ncia est� condicionada
pela presen�a de fatores racionais. Da� se segue que a teoria objetiva da
probabilidade, baseada no valor limite da frequ�ncia relativa, est� inquinada
de valores subjetivistas, pois se mostra inoperante na maioria das situa��es
problem�ticas. O "paradoxal" em tudo isso, como observa Savage, � que a teoria
subjetiva de probabilidade tenha por meta a elimina��o do subjetivismo dos
ju�zos prov�veis em Estat�stica. Mas o melhor argumento a favor da Teoria
Subjetiva, prov�m das defici�ncias do conceito de valor limite da frequ�ncia
relativa na s�rie finita de observa��es. � evidente, sob o impacto do conceito
de probabilidade personal�stica ou subjetiva, que a decis�o, na base do
conhecimento l�gico, se torna insuficiente para dar conta de nossas resolu��es
diante da situa��o problem�tica. O principal argumento a opor as teorias
epistemol�gicas, at� agora formuladas, decorre da circunst�ncia elementar de
que a no��o de probabilidade, sendo subjetiva, na medida em que se fundamenta
no conceito estat�stico da t�cnica aleat�ria de decis�o diante do desconhecido,
pressup�e, nos seus fundamentos, a L�gica da Incerteza, introduzida por De
Finnetti. A l�gica da Incerteza amplificada pelo conceito de conhecimento
psicol�gico, baseado em estrutura��es cognitivas de natureza psicodin�mica,
vincula-se � t�cnica das infer�ncias corretas, aplicada ao dom�nio da
observa��o emp�rica....



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