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[obm-l] [obm-l]_Como_os_Matem�ticos_(GEOM)



Por que tanta agressividade com quem questiona? Tudo bem que seus argumentos podem n�o ser l� muito firmes, mas � no que ele acredita e temos o dever de respeit�-lo, sermos educados e de n�o humilhar ningu�m. Esse neg�cio de tem que ser assim e pronto n�o � legal.
 
Para acabar com a baixaria, eis um problema de geometria para alegrar essas jovens mentes brilhantes:
 
Problema 1
Considere um tri�ngulo ABC, ret�ngulo em A. Constr�em-se, externamente ao tri�ngulo, os tri�ngulos equil�teros PAC e QBC. Se M � o ponto m�dio do lado AB, QM=11 e PM=7, determine as medidas dos lados do tri�ngulo ABC.
 
Problema 2
Num terreno plano, um observador posiciona-se num ponto Q e avista um bal�o sob o �ngulo de 45 graus, com o plano da horizontal. O mesmo acontece quando ele se posiciona num ponto P. E quando ele se posiciona num ponto O, ele o avista sob um �ngulo de 60 graus com  a horizontal. Supondo o bal�o im�vel e que o tri�ngulo OPQ � ret�ngulo em O e que OQ = 4 e OP=3, determine a altura do bal�o.
 
 
Inclusive o Jo�o Paulo, se quiser, pode tentar resolver esses problemas. Como ele n�o gosta muito de fazer contas, pode usar r�gua, transferidor ou qualquer outro instrumento, mas que ele saiba desde j� que seja l� como for, se ele parar para pensar nesses problemas, j� estar� fazendo matem�tica, mesmo sem fazer contas.
 
Desculpem-me se esses problemas j� apareceram na lista. S� tenho tempo de acompanhar nas f�rias.
[]s, Josimar
----- Original Message -----
Sent: Sunday, July 13, 2003 11:24 AM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_Como_os_Matem�ticos_Complicam_II

Ol� Jo�o! Li seu desbafo e fiquei triste porque sei que essa � a ang�stia de v�rios alunos que foram massacrados com algumas besteiras na escola e, ainda para completar, o que era belo e importante, deixou-se passar despercebido, principalmente porque, em muitos casos, o pr�prio professor n�o o via assim. Voc� e milh�es de jovens s�o o produto da m� forma��o desses professores e tamb�m do sistema de ensino das escolas, que enfiam uma enorme lista de conte�dos goela a dentro do professor que, por sua vez, faz o mesmo com os alunos. Aos 15 anos me apaixonei por matem�tica. Vi nela a beleza que foi vista por Arquimedes, Pascal, Descartes, Newton, Russell, Einstein, Arist�teles e quase todos os outros nossos grandes fil�sofos e pensadores. Mas via tamb�m que meus colegas de turma n�o pensavam assim e eu tentava mostrar a eles a liga��o de tudo aquilo com o nosso mundo real, como por exemplo, a beleza dos padr�es matem�ticos contidos numa colm�ia de abelhas. Mas n�o tinha sucesso, visto que, dos poucos colegas que entendiam, alguns n�o achavam interessante e diziam um pungente "e da�?". Como professor de matem�tica, sempre me esforcei em n�o reproduzir alunos como voc�, mas tamb�m fui v�tima da correria de "dar a mat�ria" e n�o pude evitar completamente este mal.
Por�m, influenciei mais de uma dezena de alunos a fazerem matem�tica, mostrando que ela (pelo menos para mim) estava mais para a arte do que para edifica��es, circuitos, CDs etc. Tente se destituir de toda essa ang�stia e comece a olhar a matem�tica com outros olhos. Um �timo livro (bem light) � "O �ltimo teorema de FERMAT" de Simon Sigh, da editora Record. N�o tem conta chata para fazer, � s� texto (embora acho que contas chatas devam existir pois n�o d� pra ficar s� no papo). Se quiser, posso indicar muitos outros. 
A respeito da sua pergunta sobre a utilidade de ra�zes com �ndices superiores a 2 (foi isso mesmo?), tente resolver o seguinte problema.
Se um capital est� aplicado (juros compostos) a uma taxa de 12% ao ano, determine a taxa mensal de juros.
[]s, Josimar
 ----- Original Message -----
Sent: Saturday, July 12, 2003 5:24 PM
Subject: Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_Como_os_Matem�ticos_Complicam_II

Brilhante Shine!!! Brilhante mesmo!!! Vou imprimir seu texto...digno de um grande professor!!! Parab�ns!
        Crom