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 Caros JP, Domingos Jr. e Artur: 
Só pra relembrar. O problema original é: 
Maximizar: P = A(1)*A(2) + A(2)*A(3) + ... + A(n)*A(1) 
Sujeito a: A(1) + A(2) + ... + A(n) = 1  e os A(i)'s reais não 
negativos. 
Após alguma discussão, chegamos à conclusão de que se os A(i)'s fossem 
reais quaisquer, então P seria ilimitado e também conseguimos maximizar e 
minimizar a soma dos quadrados dos A(i)'s mas não chegamos a nenhuma conclusão 
sobre o problema acima, que me parece bem mais interessante. 
Eu fiz alguma coisa para valores pequenos de n: 
n = 2:   
Maximizar P = x*y 
Sujeito a:  x + y = 1  (x,y >= 0) 
Esse caso é fácil:  
Pmax = 1/4 para x = y = 1/2 (pode-se usar MG <= MA). 
---------------------- 
n = 3: 
Maximizar: P = x*y + y*z + z*x 
Sujeito a: x + y + z = 1  (x,y,z >= 0) 
P é linear em cada uma das variáveis (dP/dx não depende de x, dP/dy não 
depende de y, etc.)  
Além disso, dP/dx = y + z >= 0 (analogamanete para dP/dy e dP/dz). 
Assim, acho que dá pra concluir que o valor máximo de P ocorre na fronteira 
do seu domínio (isso vale para qualquer n). 
Fazendo z = 1 - x - y, teremos:  
P = x*y + x + y - (x + y)^2  ==> 
dP/dx = 1 - 2x - y = 0  ==>  2x + y = 1 
dP/dy = 1 - x - 2y = 0  ==>  x + 2y = 1  ==> 
x = y = 1/3 ==> z = 1/3 ==> P = 1/3. 
d^2P/dx^2 = d^2P/dy^2 = -2 < 0  e d^2P/(dxdy) = 0  ==> 
máximo ==> 
Pmax = 1/3  para x = y = z = 1/3. 
---------------------- 
n = 4: 
Max: P = x*y + y*z + z*u + u*x 
S.a: x + y + z + u = 1  (x,y,z,u >= 0) 
P = (x + z)*(y + u) 
u = 1 - x - y - z  ==> 
P = x + z - 2*x*z - x^2 - z^2  ==> 
dP/dx = 1 - 2x - 2z 
dP/dy = 0 
dP/dz = 1 - 2x - 2z  ==>  x + z = 1/2  ==> y + u 
= 1/2 
Pmax = 1/4  para quaisquer x, y, z, u tais que: x + z = 1/2 e y 
+ u = 1/2. 
----------------------- 
n = 5: 
Max: P = x*y + y*z + z*u + u*v + v*x 
s.a.: x + y + z + u + v = 1  (x,y,z,u,v >= 0) 
v = 1 - x - y - z - u  ==> 
P = x + u - x^2 - u^2 - u*x - y*u - z*x + y*z  ==> 
dP/dx = 1 - 2x - z - u = 0 
dP/dy = -u + z = 0 
dP/dz = -x + y = 0 
dP/du = 1 - 2u - x - y = 0  ==> 
1 - 2x - 2u = 0; z = u; y = x  ==> 
x + u = 1/2;  z + y = 1/2  ==>  v = 0  ==>  
P = x^2 + x*u + u^2 
Agora, o problema se reduz a: 
Max: P = x^2 + x*u + u^2 
S.a: x + u = 1/2  (x,u >= 0) 
Mas: P = (x + u)^2 - x*u = 1/4 - x*u <= 1/4, pois x e u são >= 
0. 
Igualdade <==> x = 0 ou u = 0 ==> Pmax = 1/4. 
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Para n >= 5, o meu chute é que Pmax = 1/4, mas não tive saco de 
generalizar a demonstração do caso n = 5. 
O que vocês acham? 
Um abraço, 
Claudio. 
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