| 
 Então... essa é a contradição... vc supõe q P, um polinômio ñ 
constante, ñ tem raízes.. e chega em q ele constante... absurdo, logo ele 
deve ter uma raiz.  
  
Usando o teorema de Green é bastante legal. Vou colocar a idéia só... e aí 
vc formaliza. Se não conseguir, eu coloco. Considere o polinômio P como uma 
função de C em C. Então, se P(z)= a(n)*z^n +...+a(1)*z+a(0), considere que a(0) 
é diferente de zero, senão é trivial. Temos P(0)=a(0). Agora a idéia é vc 
estudar as imagens de círculos centrados na origem por P. Seja C(r) tal circ com 
raio r. Para r suficientemente pequeno, P(C(r)) não dá nenhuma volta no zero. 
Agora, sabemos que quando r é suficientemente grande, | P(C(r)) | é grande, 
portanto dá pelo menos uma volta no zero (pois |P(z)| vai pra inf qd |z| vai pra 
inf). Então, por continuidade, em algum R temos P(C(R)) passando por zero, o q 
nos dá uma raiz. 
Essa é a idéia. Agora, para formalizá-la, vc pode usar o teorema de green, 
junto com a forma de medida de ângulo. 
Abraços,  
 Villard 
  
  Ola Villard!!!!!!Voce tem a demonstraçao por Green?Poe ela aqui pra todo 
  mundo ver!!!!!Falando nisso,foi bom voce ter me lembrado deste Teorema de 
  Liouville.Vou pegar a demonstraçao agora(esta esta no livro Variaveis 
  Complexas,de Murray Ralph Spiegel,traduzido por Jose Raimundo Coelho,Coleçao 
  Schaum,Ed.McGraw-Hill): 
   TEOREMA DE LIOUVILLE:se para qualquer ponto z complexo,sabe-se que a funçao 
  f(z) e analitica e limitada(ou seja,existe M real tal que 
  |f(z)|<M),entao f(z) deve ser constante. 
   Suponha que o polinomio de grau n>0 nao tenha 
  raizes.Entao f(z)=1/Polinomio seria analitica,e limitada(f tende a 0 
  quando |z| cresce).Logo e constante,por Liouville.Mas desde quando polinomio e 
  constante? 
     Rodrigo Villard Milet 
  <villard@vetor.com.br> wrote: 
   
    
    A demonstração mais simples que tem é usando o teorema de Liouville 
    (acho q é assim q se escreve)... no entanto conheço uma que usa o teorema de 
    Green tb... é mais legal, é claro :) 
      
    Abraços,  
     Villard 
    
      
      Nao me lembro mais quem me perguntou sobre isso,mas acho que ja esta na 
      hora de responder.E sobre a existencia de soluçoes complexas de polinomios 
      em C[z] 
      Para demonstrar o TFA,vou enunciar esses dois teoremas,que podem ser 
      demonstrados com a ajuda das formulas integrais de Cauchy.Depois eu falo 
      disso em outros e-mails. 
      TEOREMA DE ROUCHE:se em uma curva fechada C e sobre ela as funçoes f(z) 
      e g(z)sao analiticas,e |g(z)|<|f(z)| em C,temos que as funçoes g(z) e 
      f(z)+g(z) tem o mesmo numero de zeros em C(contando multiplicidades). 
      Agora considere as funçoes f(z)=polinomio de grau n-1,g(z)=z^n,e 
      considere a superficie C como sendo um circulo centrado na origem de raio 
      R suficientemente grande(maior que 1),de modo que |f(z)|/|g(z)|>1 em 
      C.Para encontrar esse raio R,use o fato de que em C nenhum complexo tem 
      comprimento maior que o raio. 
      Depois de demonstrar isso,basta ver que g(z) tem n zeros em 
      C 
  
      TRANSIRE SVVM PECTVS MVNDOQUE POTIRE 
      CONGREGATI EX TOTO ORBE MATHEMATICI OB SCRIPTA INSIGNIA TRIBVERE 
      Fields Medal(John Charles Fields) 
       
      
  
      Yahoo! 
      GeoCities Tudo para criar o seu site: ferramentas fáceis de 
      usar, espaço de sobra e acessórios.  
  
  TRANSIRE SVVM PECTVS MVNDOQUE POTIRE 
  CONGREGATI EX TOTO ORBE MATHEMATICI OB SCRIPTA INSIGNIA TRIBVERE 
  Fields Medal(John Charles Fields) 
   
  
  
  Yahoo! GeoCities Tudo 
  para criar o seu site: ferramentas fáceis de usar, espaço de sobra e 
  acessórios. 
 |