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[obm-l] Re: [obm-l] Dominó: reformulação



Caro Tertuliano:
 
Se você ainda estiver interessado neste problema, talvez uma idéia que funcione seja uma simulação por computador.
 
Como as regras são simples, dominó deve ser um jogo que é facilmente programável. Com um pouco mais de trabalho, talvez até dê pra eliminar as tais jogadas esdrúxulas - ou seja, além de programar as regras, você também pode programar algumas táticas básicas que evitem grandes besteiras por parte de algum jogador.
 
Fora isso, você só precisa de um gerador de números aleatórios para a distribuição inicial de peças e deixar o program rodar N vezes (N bem grande), contando o número de vezes em que ocorre um "Chico Romero"...
 
Um abraço,
Claudio.
----- Original Message -----
Sent: Friday, January 31, 2003 11:58 AM
Subject: [obm-l] Dominó: reformulação

Olá, todos da lista!

Há poucos dias eu coloquei aqui na lista um problema com dominó, o qual eu já imaginava q fosse difícil de resolver, visto q o máximo q consegui foi criar uma situação pouco provável (possível, portanto!) em q um dos quatro jogadores ficaria sem "colar" uma peça sequer durante a partida ("chico romero"). A saber: qual a probabilidade de um jogador levar um "chico romero"?

Na relidade, quando eu pensei no problema, supus q os jogadores não "conhecem" as estratégias vencedoras do jogo, pois, caso contrário, a resposta iria depender da habilidade dos jogadores e, portanto, seria variável. Muito embora ninguem seja obrigado a desprezar as habilidades dos jogadores, me parece bastante razoável q coloquemos algumas restrições.

Suponhamos, p.ex., uma partida entre os jogadores A, B, C e D, dispostos nesta ordem na mesa. Tomemos o jogador C como alvo do nosso "chico romero". Supondo q C jogue depois de B, devemos considerar, para efeitos de simplificação, q B não é afetado pelo fato de saber quais peças C não possui. Isso não quer dizer, no entanto, q B não vá jogar uma peça q ele saiba previamente não pertencer a C. Essa será apenas uma dentre as várias possibilidades de jogadas de B, ainda q estejamos interessados somente no fato de C não possuir a peça jogada por B. Desse modo, acredito, não precisamos excluir as jogadas esdrúxulas, como quer o Claúdio. O q irá acontecer é q a probabilidade tornar-se-á muito menor (na realidade, me parece ser pequeníssima). 

Em verdade, o q quero mesmo é criar uma discussão acerca do problema, ainda q não cheguemos a um resultado preciso. Falando honestamente, acho esse problema bastante interessante (muito difícil, tb) e gostaria de discuti-lo mais com todos da lista. Espero ter esclarecido melhor.

 

Um abraço a todos.

Tertuliano Carneiro.  

 

   



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